segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

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Por que a categoria precisa continuar lutando................




http://www.correiodobrasil.com.br/domesticas-pedem-mais-direitos-a-empregadas-domesticas-durante-manifestacao-em-copacabana/

A organização não governamental (ONG) Instituto Doméstica Legal reivindica neste domingo melhorias no emprego doméstico no país. São esperadas cerca de 100 pessoas para uma caminhada na Praia de Copacabana, na zona sul, em direção à Rua Santa Clara.
Na concentração, em uma tenda montada na altura do Posto 6, os participantes conscientizam sobre a necessidade do recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e do seguro-desemprego para esses trabalhadores, além de defender a redução da alíquota do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) paga pelo empregador, entre outros pontos.
De acordo com o diretor da ONG, Mario Avelino, o objetivo é tirar trabalhadores da informalidade, cuja taxa está perto dos 70%, e criar condições para que os empregados domésticos permaneçam na profissão, em vez de migrar para outras funções.
– Se não tivermos leis dando todos os direitos justos e dignos às trabalhadoras domésticas, vamos ter uma escassez dessa mão de obra – alertou – Com o crescimento econômico, elas têm condições de estudar e partir para cargos em empresas que lhes deem todos os direitos – acrescentou.
Para evitar conflitos trabalhistas, Avelino também defende a regularização da profissão de diarista, profissional que trabalha até dois dias na semana para pessoa física, em ambiente familiar. Trabalhadores diaristas recebem o pagamento pelo serviço no dia em que é prestado e não precisam ter a Carteira de Trabalho assinada.
Participante da mobilização, a diarista Rosângela de Jesus, de 44 anos, diz que outra reivindicação importante é a fixação da jornada de trabalho em oito horas diárias “e não até acabar o serviço”, mais plano de saúde. O ideal, segundo ela, é que os patrões paguem uma parte do benefício. “A maioria das diaristas e empregadas mora distante dos seus locais de trabalho. Quando têm que ir ao médico, enfrentam filas, têm que pegar senha [em hospital público] e muitas vezes nem são atendidas. Quer dizer, não conseguem nem provar para a patroa que foram ao médico”, reclamou.

ronaldo rego   maio 20, 2012 em 19:29
Com uma imensa população semi-analfabeta vindo do interior do país, as favelas são abastecidas por essa mão de obra despreparada. Com os salários famílias, bolsa família e outros benefícios, como transporte gratuito e atendimento pelo SUS, essa população parte agora para comer uma fatia maior do “desenvolvimento” no sul maravilha, açuladas por agitadores. Mas, não estão preparadas para o trabalho doméstico, nem para babás, nem para atender telefonemas. Mesmo assim, querem mais e exigem mais, em passeatas incentivadas por aqueles que querem o caos social. As exigências trabalhistas, completamente fora de nossa realidade, tem levado essa categoria ao desemprego. A pequena classe média desistiu de empregadas domésticas. Por isso certas leis ao invés de auxiliar esse segmento social despreparado, coloca-os, na verdade, no desemprego. Basta ver nos EUA, ou em outras nações da Europa. As domésticas mexicanasque que trabalham nos EUA se contentam apenas com o Seguro Social. O resto depende do empregador. Na Europa, as domésticas vêm da Romênia, são pobres e semi-analfabetas, outras dos países latino-americanos e se sujeitam ao que o empregador pode pagar, mas têm direito ao atendimento de saúde, como todo mundo, gratuito. Aqui no Brasil, os excessos de conceções sociais estão levando o caos a um mercado que devria ser regulado pela lei da oferta e da procura. Em busca de votos fáceis, politicos incentivam essa população a fazer exigências impossíveis de ser atendidas. Vemos, então, um aumento enorme no desemprego nessa faixa da população. Uma diarista não pode ser comparada a uma empregada de tempo integral. Ela trabalha em vários lugares, pede um salário maior e recolhe como autônoma. Ninguém irá pagar a elas como se pagasse a uma empregada integral. Resultado: essas diaristas ficarão sem emprego. É isso o que quer o governo do PT? Assim não haverá aumento de oferta de empregos, pelo contrário, e é isso que está acontecendo no momento. O “problema” trabalhista brasileiro, suas leis irreais e demagógicas levam o país de volta ao subdesenvolvimento

  1. O Ronaldo desse tudo! No Nordeste a coisa é mais grave ainda. Com as leis atuais, muitas famílias da classe média (que é imensa mauioria) está abolindo a contratação desses profissionais.
  2. Adomair O. Ogunbiyi   maio 21, 2012 em 12:31
    Em pleno século 21 e após 64 anos da Declaração dos Direitos Humanos ainda convivemos com sandices que deixariam até Hitler corado, senão vejamos:
    1) Achar que os diretos das(os) trabalhadoras(es) domésticas(os) são privilégios;
    2) Achar que as diaristas recebem muito;
    3) Achar que garantir direitos trabalhistas, que as demais categorias já têm, causaria desemprego;
    4) Achar que as trabalhadoras(es) domésticas(os) são despreparadas(os).
    Como ontem foi o dia da(o) Pedagoga(o) tentaremos, pedagogicamente, explicar para os(às) ”achistas” que suas ilações são infelizes, despropositais, anti-humanas, neoliberais, nazifascistas, a saber:
    a) São poucos os países que tratam esta tão importante categoria de trabalhadoras(es) com o desrespeito que lhes são destinados em nosso país. É uma categoria de cerca de 7 milhões de trabalhadoras(es): homens e mulheres (crianças, jovens e adultos), sem carga horária de trabalho definida, logo trabalham mais e não ganham horas extras;
    b) Empregadores(as) destinam tratamento permeado de assédio moral às trabalhadoras(es) domésticas(os);
    c) Trabalhadoras(es) não podem estudar devido ao assoberbamento de atividades e obrigações (algumas que fogem às características do seu trabalho, tais como: cuidar de cachorros, gatos, lavar carros, pagar contas, etc.);
    d) Empregadoras(es) pagam mal, não registram as carteiras de trabalho e não investem no aperfeiçoamento de suas/seus trabalhadoras(es) e querem exigir mão de obra especializada;
    e) Os quartos das trabalhadoras domésticas, que dormem no local de emprego, são divididos com materiais de limpeza, pneus de carros e inúmeras outra quinquilharias.
    “Quem não tem competência não se estabelece”, já diz antigo ditado. Portanto, se querem ter empregada(o) doméstica(o) precisam atentar para o cumprimento do que as leis trabalhistas determinam ou então cuidem vocês mesmos(as) de suas casas. Finalizando, o valor social do trabalho doméstico tem de ser observado condignamente, pois são as(os) trabalhadoras(es) dessa categoria que garantem sua casa ou apartamento limpo, cuidado; comida bem feita e asseada; por vezes são os ombros e ouvidos sobre os quais vocês descarregam suas mazelas; e, por fim ainda cuidam, tomam conta do seu patrimônio na sua ausência.
  3. Luiz Paulo Santana   maio 21, 2012 em 15:58
    Concordo com Adomair. É preciso justamente valorizar o indispensável trabalho doméstico (que viabiliza o trabalho fora de casa de muitas mães de família) para, em compensação, permitir que esse segmento se profissionalize e adquira o conhecimento técnico da profissão. O empregador passará a exigir, em contrapartida, que a profissional tenha escolaridade, seja preparada e saiba não só fazer o trabalho, como transcendê-lo para além de cozinhar, limpar e lavar, secretariando a família com desenvoltura, cuidando de compras, anotando recados, enfim, exercendo plenamenteo o ler, pensar e escrever, de todo e qualquer cidadão.
    Esse negócio de pensar o trabalho doméstico como tapa-buraco social, para receber pessoas analfabetas e sem qualquer educação formal é coisa do passado.
    As mudanças que afetam o mundo das famílias e do trabalho implicam, sem dúvida, na profissionalização do trabalho doméstico.

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